O sonho de voar está no nosso imaginário desde que o homem olhou para os céus e se comparou com os pássaros. O mito de Ícaro, que segundo a mitologia grega tentou fugir de Creta usando asas feitas de penas e ceras construídas pelo seu pai, é um exemplo que mostra como voar está entre os nossos sonhos desde sempre.

Entre os pioneiros do estudo sistemático da aeronáutica podemos citar Sir George Cayley (séc. XVIII-XIX na Inglaterra), os irmãos Wright (séc. XIX-XX nos Estados Unidos) e no Brasil o Padre Bartolomeu de Gusmão (séc. XVII-XVIII) e Santos Dumont (séc. XIX-XX).

As duas Guerras Mundiais demostraram a importância do estudo da Engenharia Aeronáutica para o desenvolvimento nacional. O primeiro curso de Engenharia Aeronáutica no Brasil foi criado em 1939 na antiga Escola Técnica do Exército (que hoje é o Instituto Militar de Engenharia – IME). O curso foi transferido, em 1950, para o Instituto Tecnológico de Aeronáutica.

Engenharia Aeronáutica

Além do ITA, a USP e a UFMG ofertavam cursos de Engenharia Mecânica com ênfase em aeronáutica. A UFMG, desde a criação do Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) na década de 60, apresenta um longo histórico de projeto e fabricação de aeronaves (a última, a aeronave CEA-311 Anequim, fabricada pelo professor Paulo Iscold em conjunto com alunos, bateu 5 recordes mundiais de velocidade na sua categoria). Os engenheiros formados nestas instituições tiveram papel importante no crescimento da EMBRAER, fazendo com que esta seja uma das maiores fabricantes de aeronaves no mundo.

Atualmente, o curso de Engenharia Aeronáutica/Aeroespacial é ofertado em várias instituições: ITA, UFMG, USP, UFU, UFABC, UNB, UFSC, UFSM, FUMEC, UNIBH, UNIVAP, UNITAU, UNIP, PUC-MG, entre outras.