Se você é um amante da aviação e já pensou, em algum momento, em comprar ou montar uma aeronave experimental, certamente já deve ter se feito as seguintes perguntas:

Qual é o nível de segurança da aviação experimental? Uma aeronave experimental é, de fato, menos segura que uma aeronave certificada?

As respostas a essas perguntas existem e são muito reveladoras. Segundo os dados levantados entre 2001 e 2010 pelo NTSB – National Transportation Safety Board – o número de acidentes e o número de fatalidades com aeronaves experimentais é muito mais elevado que os números da aviação geral certificada.

A comparação foi feita entre os experimentais de construção amadora e as aeronaves leves a pistão da aviação geral. O número total de acidentes a cada 100 mil horas de voo para as aeronaves Experimentais (E-AB) é de 21,7 contra apenas 9,49 para as aeronaves certificadas da aviação geral, ou seja, 2,28 vezes maior.

Quando a avaliação é em relação ao número de fatalidades aumenta-se ainda mais a distância. São 5,27 acidentes fatais a cada 100 mil horas de voo em aeronaves experimentais contra 1,56 em aeronaves certificadas da aviação geral.

Além de apresentar os dados o NTSB fez uma análise das principais causas dessas diferenças e sugeriu mudanças para aumentar os níveis de segurança. A aviação experimental tem crescido muito nos Estados Unidos e no mundo. No Brasil, os números também impressionam.

27% da frota de aeronaves do Brasil é experimental. As novas definições em relação ao regulamento e a criação da categoria de aeronaves LSA “Light Sport Aircraft” são algumas das definições para aumentar os níveis de segurança.

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